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quarta-feira, 11 de maio de 2011

CNH + eu = ?

Uma linda tarde de verão (adoro essa expressão!) resolvo: preciso tirar minha CNH! Ao lado do terminal de ônibus da cidade vizinha (cof! cof!) que eu trabalhava, havia uma auto-escola. Pois bem.

Paguei, matei trabalho pra fazer os exames, gastei dois fins-de-semana para fazer o curso e fui marcar as aulas de volante. Você acha que é agora que vem o final feliz??
 
Pois você está muitíssimo enganado! As pessoas comuns fazem 10, 20 aulas... Eu fiz dois meses e meio de aula! Foi difícil aprender a coordenar as marchas, trocando-as à medida que o carro pegava velocidade; difícil manter o carro alinhado, difícil fazer curvas, diminuir ou aumentar a velocidade em subidas, decidas e quebra-mola e por fim a baliza. Acho que foram umas 20 aulas SÓ pra isso! Na primeira prova fui vergonhosamente reprovada por ansiedade: meus joelhos tremiam tanto que o carro apagou! Como eu sabia que apagar o carro é reprovação automática, quem disse que eu queria terminar a prova?
 
Terminei, bombei e chorei. Nessa ordem. Reclamei pro meu instrutor, mandei torpedo pra minhas amigas, meu pai e minha mãe. Quis desistir, mas não o fiz! Decidi, depois de uns dias triste, que faria a bendita prova até passar. E passei, na segunda vez.
 
E o dias não passavam, até que ela chegouu! Mega ansiosa busquei minha CNH. Meu pai nunca queria me emprestar o carro, ficou super bravo quando bati seu carro na lixeira e riu quando o bati no muro. Em janeiro meu fofis carrinho, o Zeca, apareceu na minha vida e hoje dirigir é algo muito natural.
 
Recentemente ando pensando muito nisso. Estou passando por outras situações que exigem de mim persistência. MUITA! Tive momentos de querer jogar tudo pro alto e desistir. E eu, tal como fiz na prova, sentei, chorei e dei a volta por cima.

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