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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Coisa uma chamada..

(ou o tal do) sentimento. Uma coisa meio pastosa, meio gelatinosa... Sou feita de uma matéria meio estranha. Dos mais puros, aos mais sujos, chegando aos mais misturados.
Não tenho vergonha de pensar, admitir as derrotas, a fraqueza, a dor ou o desespero, assim como deixo a tona essa tal fortaleza.
Alguma coisa há, muito nobre e muito pobre, que me mantém leve nessa loucura de mundo que vivemos.
Escondendo o óbvio, proclamando o sórdido – é, eu também.
É por isso que falo. Sem tanto pudor, porque esconder não é pra ser humano. Esconder aprisiona, aperta, rouba espaço. Omitir prende, reforça, tira o foco.
Falar liberta. Pular de alegria solta os grilhões.
Não merecemos prisões, além de tantas já obrigados. Todo dia uma loucura.
Assumir dá leveza...
Sou óbvia confusão. Mosaico de escolhas, medos e desejos. Moldes do passado influenciando escolhas.
Admito minhas fraquezas, que fazem parte de mim. Assumo. Sem vergonha mesmo.

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